Recentemente, fontes revelaram que a Samsung está a preparar uma reestruturação significativa, com potenciais demissões de até 30% dos seus funcionários em áreas como marketing e gestão.
O plano ambicioso, que se estenderá até ao final de 2024, reflecte a necessidade da empresa sul-coreana de adaptar-se à desaceleração global da economia e à queda da procura por dispositivos electrónicos.
A gigante tecnológica pretende ajustar-se a um cenário onde a recuperação económica é lenta e a concorrência de marcas como a Apple e a Huawei aumenta.
Conforme relatado, a Samsung já começou a notificar os seus colaboradores em várias regiões, sendo a Índia e a China as primeiras a verem os efeitos deste corte. Na Índia, por exemplo, estima-se que 1.000 dos 25.000 colaboradores poderão ser dispensados, e na China, a redução poderá chegar a 30% da força de trabalho nas operações de vendas.
Embora não sejam conhecidos os detalhes exactos dos países e unidades mais afectados, a Samsung confirmou que as demissões não irão impactar as áreas de produção, e que o ajuste é uma prática comum para melhorar a eficiência.
A sede da empresa na Coreia do Sul, no entanto, parece ser poupada, devido ao peso que a marca tem na economia local.
Na Chimuma, compreendemos os desafios enfrentados pelas grandes multinacionais, como a SAMSUNG, que se veem obrigadas a reajustar os seus quadros em resposta a mudanças no mercado global. A reestruturação pode ser uma solução necessária para preservar a rentabilidade e eficiência operacional.
No entanto, questionamos se reduzir equipas em áreas estratégicas como marketing e comunicação não poderá gerar um impacto negativo a longo prazo. Estas áreas são fundamentais para manter a presença da marca, fortalecer a relação com os consumidores e, sobretudo, inovar em tempos de incerteza.
A adaptação às novas realidades do mercado é crucial, mas acreditamos que há sempre espaço para soluções criativas que possam equilibrar os cortes com a necessidade de manter a competitividade.
Apostar em estratégias de marketing digital mais ágeis e menos dispendiosas pode ser uma alternativa viável. A digitalização das operações de comunicação tem provado ser um método eficaz para alcançar audiências de forma mais segmentada e personalizada, permitindo que as empresas se mantenham competitivas sem grandes perdas no capital humano.
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Fonte: Reuters